Bauru
dermatologista de Bauru explica o cuidado
A chegada do verão alerta para o câncer de pele, o mais comum no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, 30% de todos os tumores malignos registrados no país são na pele.
A doença aparece por meio de manchas que coçam, descamativas ou que sangram; feridas que não cicatrizam em quatro semanas; e sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor.
“Além disso, pintas que surgem depois dos 40 anos merecem atenção. Se surgir uma pinta depois dessa idade, é preciso avaliar”, alerta a Dra. Fernanda Zocatelli Yamamoto (CRM 183088 | RQE 91285), dermatologista de Bauru.
O principal fator de risco é a exposição solar, seja crônica (todo o dia no sol) ou intermitente (insolação em dia de praia, piscina, etc). Pessoas de pele clara e com histórico familiar devem ficar mais alertas.
Prevenção do câncer de pele
São duas formas de prevenção da doença. A essencial e diária é usar protetor solar e cobrir o corpo com roupas que evitam radiação ultravioleta.
“Lembrando que todo protetor solar protege apenas por cerca de três horas. Depois desse tempo, é preciso repor o produto. Então, se for ficar o dia inteiro no sol, em algum momento fica desprotegido”, explica a médica de Bauru.
A segunda forma de prevenção é fazer o check up anual visando diagnóstico precoce, especialmente após os 50 anos, tanto para identificar novas pintas e manchas, quanto para acompanhar o crescimento delas.
Na consulta dermatológica, a médica identifica o câncer de pele de três formas:
- Dependendo da gravidade da lesão, é possível reconhecer ao olhar;
- Dermatoscopia: um aparelho que amplia a imagem da pele, permitindo identificar anormalidades;
- Mapeamento corporal total: por meio de fotos, a médica acompanha o surgimento e evolução de pintas a longo prazo. É usado para pacientes com muitas pintas ou com histórico familiar da doença.
“Fica o alerta para o uso de protetor solar e também para os exames preventivos! Atualmente, os dermatologistas têm tecnologia avançada para avaliar qualquer mancha, pinta e lesão na pele. Surgiu algo? Uma pinta cresceu? Um exame simples permite saber o que é”, esclarece Fernanda.
Os tipos de câncer de pele
Em caso de diagnóstico positivo, a médica também precisa identificar o tipo da doença. O melanoma é o mais perigoso e agressivo, pois pode provocar metástase, atingindo outros órgãos. Ele é responsável por apenas 3% dos cânceres de pele, mas por mais de 70% das mortes.
“Quanto antes o paciente é diagnosticado, maiores as chances de cura, além de reduzir o defeito estético na área afetada”, explica a Dra. Fernanda.
O não melanoma, mais frequente no Brasil, tem um menor risco de metástase e alta chance de cura. Entretanto, o perigo dele é deixar mutilações expressivas se não for tratado precocemente. Ou seja, dependendo do tamanho, a cirurgia deixa cicatrizes grandes e pode afetar estruturas ósseas.
Como tratar o câncer de pele
Para tratamento da doença, a Dra. Fernanda Yamamoto existem diversos procedimentos, indicados conforme cada caso.
- Cirurgia convencional. Incisão cirúrgica para retirar o tumor com uma margem de segurança. Por exemplo, se a pinta tem 1 cm, pode ser que seja preciso retirar 3 cm.
- Cirurgia Micrográfica de Mohs. Nesse caso, a margem de segurança é reduzida, ou seja, afeta uma área menor na pele e possui uma maior taxa de cura. É indicada para regiões mais delicadas, como a face, mãos, pés e genitais.
- Dependendo do tumor, pode ser indicado um tratamento com medicamentos e pomadas.
- Terapia fotodinâmica. Aplicação de um creme que reage quimicamente quando exposto à luz de LED.
- Imunoterapia e terapia-alvo. Complementar às cirurgias, esses procedimentos envolvem uso de medicamentos.
“E é preciso vir ao dermatologista para saber o tratamento ideal. O paciente pode receber indicação de nitrogênio líquido, que congela a lesão, mas não cura. Ou seja, o câncer pode voltar de forma mais agressiva”, explica a médica.
Dra. Fernanda Zocatelli Yamamoto
Formada em medicina na Faculdade de Medicina de Marília (FAMEMA), Fernanda decidiu atuar em dermatologia durante a graduação, especificamente para aprender a tratar o câncer de pele. “É uma doença que me interessou por ser o câncer mais prevalente do Brasil”, conta.
Por isso, logo após a graduação, a médica integrou a Sociedade Brasileira de Dermatologia e fez especialização em Câncer de Pele pelo Instituto Nacional de Câncer (INCa). “Foi um ano vivenciando o dia a dia da doença”, enfatiza.
“As aulas eram presenciais, em período integral e práticas. Fizemos atendimento no SUS voltado apenas para a doença! E o conteúdo aborda tudo, desde atendimento, exame de mapeamento corporal total e cirurgias. Era interessante também pelas reuniões multidisciplinares para discutir diferentes tipos de casos e por ensinar alunos de graduação”, complementa.
Atualmente, Yamamoto atende em clínica, é professora de dermatologia e abriu um ambulatório de dermatologia oncológica na FAMEMA. Além do câncer de pele, a médica também atende pacientes para qualquer tratamento dermatológico.
Serviço
Fernanda Zocatelli Yamamoto | CRM 183088 | RQE 91285
Endereço: R. Machado de Assis, 12-57
Contato: (14) 3879-2617 | (14) 3879-2617
Instagram: @fernandazyamamoto | @onco.map